13 Coisas incríveis que os filmes não nos contaram sobre o Século XIX

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Desde o século XIX, as mudanças em vários aspectos da sociedade vêm ocorrendo e transformando tudo ao nosso redor. Quando assistimos a filmes com temática dessa época, podemos ter uma ideia do quanto a vida era diferente do que é hoje, principalmente em relação à moda e aos costumes das pessoas. Veja abaixo alguns fatos sobre o século XIX que causam muita surpresa após 200 anos.

1 – O fascínio pelo Egito

O Egito era o “queridinho” do mundo no século 19. A descoberta de um mundo antigo perdido no tempo levou muitas pessoas à África para fotografarem este lugar único. O Egito Antigo era tão importante que o estudo formal da Egiptologia nasceu nessa época.

2 – As ferrovias unificaram o tempo

Antes da Revolução Industrial, cada cidade do Reino Unido tinha seu próprio fuso horário. Foi a chegada das estradas de ferro que obrigou o país a unificar seu fuso horário para que os trens chegassem no horário correto em cada estação.

3 – Edgar Allan Poe também era atleta

Edgar Allan Poe é um dos escritores mais importantes da literatura inglesa, e até hoje muito aclamado pelos leitores. Poucos sabem, mas Poe era, além de um homem muito popular entre as mulheres, um grande atleta. Para se ter uma ideia, ele conseguiu vencer uma competição de natação de quase 10 quilômetros no rio James.

4 – A Rainha Vitória era obcecada por comida

A Rainha Vitória foi uma figura importante no século XIX, e é graças a ela que esta fase é conhecida como a “era vitoriana”. Após a morte de seu marido Albert, com poderes para liderar a nação mais imponente do mundo e sem a necessidade de se preocupar com sua aparência, Victoria criou uma verdadeira obsessão por comida.

5 – A origem dos cofrinhos “porquinhos”

É muito comum usarmos porquinhos como cofre, mas poucos se perguntam por que esses porquinhos se tornaram tão populares. Diz-se que desde a Idade Média, as pessoas guardavam seu dinheiro em recipientes feitos de uma argila chamada “pygg”, muito semelhante à palavra “porco” em inglês. No século 19, com as mudanças na linguagem, quando as pessoas pediam aos artesãos para fazer um cofrinho “pygg”, eles acreditavam que a forma do porco fazia parte do design. Outra explicação é que se deve também à abundância com que o animal se relacionava, pois sua carne era muito cara naquela época, e apenas as famílias mais ricas podiam comer carne de porco.

6 – Síndrome de Asperger de Nikola Tesla

As invenções e contribuições para a humanidade de Nikola Tesla ainda são celebradas pelas pessoas, mas, além disso, sua personalidade peculiar também é estudada até hoje. Como é comum em mentes prodigiosas, Tesla tinha uma memória fotográfica aliada a vários comportamentos obsessivos, que, em séculos posteriores, foram descobertos como características da síndrome de Asperger.

7 – Cores escuras para combinar com o céu

A Rainha Vitória também é conhecida como “a Viúva de Windsor” porque, após a morte de Albert, ela se vestiu de preto pelo resto de sua vida. Como de costume, a sociedade inglesa rapidamente imitou sua rainha, mas essa não foi a única razão pela qual as pessoas começaram a se vestir de preto em Londres. Devido à Revolução Industrial, o ar do local estava cheio de carvão, então se alguém saísse com roupas brancas, voltaria para casa com roupas escuras de sujeira. Dessa forma, roupas escuras ajudaram a esconder toda a sujeira impregnada pelo ar poluído.

8 – O Dia dos Namorados nasceu há 200 anos

O Dia dos Namorados tem sua origem nos países anglo-saxões no século XIX. Com o envio dos postais em alta, as pessoas da época começaram a tradição de enviar uns aos outros postais com mensagens de amor. Já no século 20, os presentes foram adicionados aos cartões postais.

9 – Tatuagens na Realeza

As tatuagens eram uma moda muito popular na época, em várias partes da sociedade. O rei George V é conhecido por ter um dragão azul e vermelho no peito como uma lembrança de seu tempo no Japão; da mesma forma, seu pai Eduardo VII fez uma tatuagem de uma cruz. Maud Stevens Wagner foi uma das primeiras mulheres no Ocidente a fazer várias tatuagens, além de ser a primeira tatuadora profissional dos Estados Unidos. Como era de se esperar naquela época, ela foi muito criticada por seu enorme número de tatuagens, mas também foi muito admirada.

10 – Vestidos elegantes e incômodos

Por mais elegantes que pareçam, os vestidos de crinolina (nome da estrutura que dava volume) causavam alguns incômodos. As mulheres costumavam tropeçar ou ficar presas em qualquer lugar. Além disso, se alguém de baixa renda tentasse seguir os ditames da moda, poderia obter uma versão mais barata dessa estrutura, mas feita de borracha em vez de ferro, o que provocava um cheiro desagradável.

11 – Todos os bebês usavam vestidos

Na era vitoriana, antes dos 4 anos, meninos e meninas usavam vestidos brancos. A cor branca representava a pureza da primeira infância, enquanto a ideia de vesti-los da mesma forma era em muitos casos uma forma de poupar dinheiro nas famílias mais pobres.

12 – O péssimo odor de Londres

No verão de 1858, uma onda de calor atingiu a cidade de Londres com temperaturas chegando a 30°C. Devido ao acúmulo de lixo no rio Tâmisa, um odor terrível encheu as ruas de Londres por semanas. Foi assim que as autoridades britânicas perceberam o quão ruim eram as condições de higiene em sua capital e, finalmente, foi iniciado um tratamento de esgoto que melhorou bastante essa situação.

13 – A moda feminina ao longo de 100 anos

Ao longo desses 100 anos, a moda das europeias passou por três grandes mudanças. Nos primeiros 20-30 anos do século, havia o “vestido império”, que virou moda graças a Josephine Bonaparte e se caracterizava por ser fino e discreto. Já na era vitoriana, os vestidos com crinolinas eram se destacavam pelas estruturas metálicas que davam grande volume e ostentação a toda a parte inferior do vestido. Finalmente, nas últimas três décadas do século, a crinolina deu lugar à saia de argola, que só dava volume à parte de trás do vestido.

Fonte: Genial Guru

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