Num futuro próximo, seu carro poderá decidir se você deve viver ou morrer

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Imagine a seguinte situação: você está a bordo de um carro que dirige sozinho, quando entra em rota de colisão inevitável com um grupo de 10 pessoas, numa estrada com paredes dos lados. Deveria o carro desviar do grupo, batendo na parede, machucando e até mesmo matando o passageiro – você, no caso – ou deveria tentar parar, mesmo sabendo que atingiria o grupo de pessoas?

Sinistro, não é mesmo? Este dilema ético foi proposto num trabalho conduzido por Jean-Francois Bonnefon na Escola de Economia de Toulouse, na França, e as conclusões de tal trabalho podem ser essenciais na futura adesão dos tais carros autônomos.

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Um sonho: carro que faz a baliza por você.

Numa pesquisa realizada com pessoas apresentando diversos cenários, como mais passageiros dentro do carro e a inclusão de crianças, constatou-se que a maioria das pessoas achou mais ético sacrificar o passageiro – mas somente se elas mesmas não fossem os tais passageiros. Espertinhos!

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Em situações normais, é isso que acontece quando ha um obstáculo no caminho.

A questão legal por traz disso ainda permanece uma incógnita: novas leis deveriam ser criadas para obrigar os carros a desviarem, preservando os passageiros ou elas permitiriam diversos “níveis” de moralidade, de acordo com o caso?

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Por fim, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) admite que os carros autônomos ainda são mais seguros que os dirigidos por humanos, entretanto, esta questão gera ainda um outro dilema, pois se menos pessoas comprarem carros autônomos por eles serem programados para matar seus ocupantes, então é mais provável que mais pessoas morram de acidentes causados por carros não autônomos.


Minha humilde opinião é a de que deve-se, a todo custo, tentar preservar o máximo de vidas possível, inclusive a dos passageiros, óbvio, pois nenhum vida é mais importante que a outra. Creio que seja igualmente importante a implementação de diversos critérios extras como limites de velocidade e mecanismos de detecção de obstáculos mais eficientes, o que ajudaria demais a evitar tais cenários de vida ou morte.

Difícil essa questão, hein?! Já tô até com dor de cabeça só de pensar. Não esqueça de deixar sua opinião nos comentários.