Esta é Rhi Batty, uma veterinária que ajuda filhotes de morcegos necessitados

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Morcegos não são os animais mais fofos do planeta, e até causam medo em muitas pessoas. Eles têm fama de assustadores e misteriosos, pois são assim retratados na cultura popular. No entanto, essas representações costumam ser exageradas e enganosas. É o que nos mostra Rhi Batti, uma veterinária que trabalha principalmente com morcegos em Gold Coast, na Austrália.

Em parceria com a organização Bats Queensland, Rhi dedica seu tempo e conhecimento para ajudar filhotes de morcegos em situação de vulnerabilidade, dando-lhes o cuidado e a atenção que merecem.

Rhi Batty é uma enfermeira veterinária australiana que dedica sua vida a resgatar morcegos que estão vulneráveis na natureza.

Além de cuidar dessas criaturinhas e reabilitá-las, ela também mostra ao mundo a beleza e a fofura desses animais.

No início, Rhi começou a se voluntariar em um hospital de morcegos porque queria trabalhar com cães e gatos, mas logo as coisas tomaram outros rumos.

“No começo eu era indiferente aos morcegos, mas rapidamente me apaixonei por eles e desde então só queria trabalhar com morcegos e outros animais selvagens”, afirma a jovem.

“Comecei a ser voluntária em um hospital de morcegos porque queria ser enfermeira veterinária com cães e gatos e pensei que seria uma boa oportunidade apenas para obter experiência prática em lidar com animais e entender sobre medicamentos e tratamentos. No começo eu era indiferente aos morcegos, mas rapidamente me apaixonei por eles e desde então só queria trabalhar com morcegos e outros animais selvagens”.

De acordo com Rhi, qualquer morcego sozinho durante o dia, ou próximo ao solo, ou que não voe para longe ou esteja em linhas de energia, precisa de resgate, e ela não deixa nenhum para trás.

Os filhotes que chegam primeiro ao hospital são avaliados por um veterinário especializado em vida selvagem, que verifica se há ferimentos, desidratação e outros problemas.

Rhi afirma que a razão mais comum pela qual os bebês morcegos se separam de suas mães é que o bebê simplesmente caiu da mãe e a mãe não foi encontrada.

Os morcegos são pesados e têm suas asas medidas para que os veterinários possam calcular qual a idade deles e com que frequência devem ser alimentados.

Os filhotes menores, com cerca de 4 a 5 semanas ou menos, ficam em uma incubadora. Posteriormente, quando são capazes de produzir o próprio calor do corpo, eles podem sair da incubadora e começar a bater as asas.

Morcegos com cerca de 6 semanas de idade começam a comer frutas. Segundo Rhi, os morcegos não engolem a polpa da fruta. “Eles mastigam a fruta e sugam todo o suco até secar e cospem a polpa. Eles fazem isso para acelerar o processo de digestão, para que possam ficar mais leves para o voo.”

Quando atingem 13 semanas de idade, não precisam mais de leite. Eles se mudam para um aviário para praticar voo por cerca de 5 semanas. Depois dessas cinco semanas, as portas do aviário são abertas à noite, permitindo que os morcegos saiam quando estiverem prontos.

Mas nem tudo são flores. Os veterinários de morcegos também podem enfrentar alguns desafios e riscos ao cuidar desses animais. Segundo Rhi, o mais importante a ser mencionado é o risco potencial de lyssavirus; no entanto, as chances de obtê-lo são muito baixas.

“Todos os socorristas e cuidadores de morcegos são vacinados com regularidade.”

Embora muitas pessoas acreditem que os morcegos sejam pragas, eles realmente desempenham um papel crucial como polinizadores em nosso ecossistema. Eles economizam milhões de pesticidas para a indústria agrícola a cada ano. Na Austrália, por exemplo, eles são os principais polinizadores dos eucaliptos.

O amor de Rhi pelos morcegos nos mostra a importância desses animais e que eles devem ser cuidados, assim como as outras espécies. Seu trabalho está mudando o mundo e a forma que vemos essas criaturas adoráveis, e esperamos que ela continue salvando muitos filhotes.

Fonte: Bored Panda

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