A arte é algo mágico, que pode representar muitas coisas além da estética e nos conectar a outro mundo. Homenagens, sentimentos e histórias são algumas das coisas que uma expressão artística pode representar. As esculturas abaixo, por exemplo, dizem muito mais do que aparentam, com histórias emocionantes e curiosas por trás delas, não se resumindo apenas às aparências.
1 – Peluso, Cidade do México
Esse monumento, que é uma homenagem aos cães de rua, foi instalado na Cidade do México como uma iniciativa da organização Milagros Caninos AC, que se dedica a resgatar animais abandonados. A escultura foi baseada em um cachorro real, Peluso, que foi resgatado pela organização em uma situação difícil e permaneceu com ela por vários anos. No entanto, 4 dias antes da escultura ser inaugurada, ele faleceu, aos 15 anos.
2 – Callejeros, Valência, Espanha
A artista espanhola Elena Negueroles fez essa escultura, que mostra um cachorro e um gato cuidando um do outro, com o objetivo de tornar visível o sofrimento que os animais abandonados enfrentam e a crueldade que isso significa. Além disso, também homenageia aquelas pessoas que cuidam desses animais.
3 – Mercedes, Bilbao, Espanha
A obra, que se chama “A Última Pessoa que Morreu Sozinha”, é baseada em Mercedes, uma mulher real de 89 anos. O artista mexicano Rubén Orozco criou esta obra hiper-realista, que fica em um banco no meio de um parque de Bilbao. A idosa está sozinha, com os olhos no chão, distante do que está acontecendo ao seu redor. A escultura representa pessoas idosas que sofrem com a solidão.
4 – Tombili, o Gato Turco, Turquia
A imagem real do gato Tombili virou meme nas redes sociais, pois mostra o felino sentado de forma descontraída em um banquinho. Tombili era um gato que gostava de passear pelo bairro de Ziverbey, em Istambul. Ele era alimentado pelos moradores do local, que gostavam muito dele. No entanto, em 2016, o gatinho adoeceu e, em 1º de agosto, morreu. Em sua homenagem, nesse mesmo ano foi inaugurada sua escultura, colocada exatamente no mesmo local onde ele costumava se sentar.
5 – Maman, Canadá
Essa estátua de bronze foi feita pela artista franco-americana Louise Joséphine Bourgeois, em 1999. A escultora foi apelidada de “mulher-aranha”, porque fez várias figuras semelhantes; Maman é a maior delas, pesando 22 toneladas. Ela representa a mãe de Bourgeois, que morreu quando ela tinha 21 anos. Após esse evento, ela decidiu dedicar-se exclusivamente à arte.
6 – O Homem Caminhando, Pensilvânia
A escultura, criada em 1961 por Alberto Giacometti, mostra um homem extremamente magro com pele enrugada. Transmite fragilidade, mas ao mesmo tempo determinação. Essa visão, acredita-se, remonta a quando o autor tinha 37 anos e estava em Paris. Depois de se despedir de sua amiga Isabel Lambert, observou enquanto ela se afastava, cada vez menor, mas sem perder sua identidade. Assim, com essa figura ele mostra o momento em que a forma do ser humano se dissolve gradualmente, mas não desaparece completamente.
7 – O Anjo da Dor, Roma
Essa escultura está localizada em um cemitério em Roma, e foi feita pelo artista americano William Wetmore Story, que a criou para expressar o que estava sentindo quando levou flores para o túmulo da mulher que ele amava, Emelyn Eldredge Story. Um ano depois de terminar a escultura, ele também morreu e foi enterrado ao lado de sua amada, embora apenas o nome dela continue aparecendo no monumento.
8 – Humano + Natureza, Estados Unidos
O artista Daniel Popper criou um conjunto de cinco enormes esculturas no jardim Morton Arboretum, em Illinois, EUA. Essas peças no meio da natureza têm como objetivo que os humanos se conectem com as árvores. Cerne é o nome de uma das peças, que mostra uma cabeça humana dividida ao meio e cercada de galhos.
Fonte: Genial Guru
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