11 Proibições para mulheres na Arábia Saudita que são difíceis de acreditar

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Cada país tem os seus costumes, e o que pode parecer bem estranho para quem mora no Brasil, pode ser normal para quem mora na Arábia Saudita, e vice-versa. Por lá, as mulheres possuem direitos muito restritos em relação aos dos homens. Elas não podem usar o tipo de roupas que as mulheres de outros países usam, ou até mesmo dirigir. Veja abaixo mais algumas curiosidades acerca das proibições relacionadas às mulheres da Arábia Saudita.

1 – Casamento

Na Arábia Saudita, as mulheres se casam muito cedo, muitas vezes antes mesmo da puberdade, e acabam deixando os estudos para se dedicarem à nova família. Além disso, gravidez precoce e partos prematuros debilitam a saúde das meninas e podem até levar à morte. Por lá não há idade mínima para se casar. Formalmente, os casamentos obrigatórios são proibidos, mas o contrato entre o noivo e o pai da mulher é obrigatório.

2 – Trabalho

Apesar de muitas mudanças nas proibições, a porcentagem de mulheres que trabalham no país é de apenas 17%. Isso significa que a maioria das mulheres na Arábia Saudita fica em casa cuidando de seus filhos. Elas podem trabalhar, desde que não negligenciem suas responsabilidades familiares, e também precisam da permissão de um homem para trabalhar. Além disso, elas podem exercer poucas profissões: podem ser médicas, enfermeiras ou professoras, e devem evitar a comunicação com homens desconhecidos enquanto trabalham.

3 – As mulheres devem usar um grande vestido preto

Quando estão na rua, as mulheres da Arábia Saudita precisam cobrir completamente o corpo, mostrando apenas a área dos olhos, as mãos e os pés. Elas podem usar apenas Abaya preto (vestido longo com mangas) e hijab (véu). Além disso, a roupa deve ser folgada para não enfatizar as curvas. E o que mais choca é que uma vítima de estupro pode ser considerada culpada se suas roupas forem “muito reveladoras”.

4 – Elas não podem tirar carteira de motorista

Na Arábia Saudita as mulheres não possuem o direito de dirigir, mas logo isso mudará. Nos últimos anos, várias leis foram promulgadas nos países do Golfo Pérsico visando a liberalização da permissão de dirigir para mulheres. Em setembro de 2017, o rei da Arábia Saudita anunciou uma mudança na lei que permitirá que as mulheres dirijam. Isso entrará em vigor em junho de 2018. No entanto, uma mulher precisará obter permissão de seu responsável para dirigir.

5 – Transporte público

Já que as mulheres não podem dirigir na Arábia Saudita, a lógica seria usar o transporte público, mas não é o que acontece. Elas têm permissão de usar o trem, mas apenas um vagão separado localizado no final, e a maioria das empresas de ônibus se recusa a transportá-las. Portanto, elas devem se deslocar a pé, de táxi ou com um motorista particular.

6 – Visitas em casa

A maioria das casas na Arábia Saudita é equipada com duas entradas separadas: para homens e para mulheres. A princípio, mulheres também não podem receber visitas. Mais precisamente, elas até podem receber amigas, mas em sua “própria metade” da casa, onde não precisam obedecer o código de vestimenta. As outras visitas são recebidas na metade masculina, onde as mulheres têm a entrada proibida. Se uma esposa precisa dizer algo urgente ao marido, ela tem que telefonar para ele.

7 – O ensino universitário não é proibido, mas é desnecessário

As mulheres podem estudar, mas há muitas limitações. Apesar disso, a porcentagem de mulheres na Arábia Saudita que têm um diploma universitário é maior do que os homens.  Se o tutor de uma mulher lhe der permissão, ela pode estudar fora do país, mas é difícil para as mulheres conseguirem uma bolsa de estudos, e além disso, elas não costumam trabalhar após a faculdade.

8 – Elas não podem ir a lugar algum sem um Mahram

As mulheres na Arábia Saudita não têm o direito de saírem sozinhas sem um mahram, que é o cônjuge ou parente do sexo masculino. Sem sua permissão, a mulher não pode fazer coisas simples, como sair do país, conseguir um emprego, casar-se, entrar na universidade e até fazer uma cirurgia. Se uma mulher precisar ir a uma delegacia, é necessário que o mahram confirme sua identidade, já que uma mulher não pode tirar seu véu. Apesar de parecer esquisito, as mulheres locais não acham tão ruim assim, e há muitas que defendem ativamente seu direito de estar sob a tutela dos homens.

9 – Garotos separados das garotas

A segregação de gênero é bem nítida na Arábia Saudita. A população é dividida em partes femininas e masculinas, não só em casa, mas também em lugares públicos, inclusive nos restaurantes, onde há partes para membros da família, solteiros e mulheres solteiras. Grandes empresas ocidentais, como o McDonald’s e a Starbucks, seguem as regras para não perder clientes, e são criticadas por cidadãos liberais.

10 – Nem todas as pessoas são iguais

O testemunho de uma mulher na Arábia Saudita é duas vezes menos valioso. Para entrar com uma ação, ela precisa de seis testemunhas do sexo masculino. E a sentença pode basear-se em tradições tribais, não em leis. Por lá, um homem recebe duas vezes mais do que uma mulher quando se trata de herança, e as mulheres são geralmente excluídas das listas de herdeiros em áreas rurais.

11 – Esporte

As mulheres da Arábia Saudita tiveram o direito de representar seu país nos Jogos Olímpicos pela primeira vez em 2012. A decisão foi tomada sob pressão do Comitê Olímpico Internacional. No entanto, também não é fácil se dedicar ao esporte por lá, pois é desaprovado pelo governo e pela sociedade. As mulheres não recebem educação especial e tem acesso limitado aos equipamentos esportivos.

Fonte: Bright Side

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