“O que pensam de nós?” | Os comportamentos que surpreenderam os gringos no Brasil

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Copa do Mundo chegando ao fim… Infelizmente, nosso sonho de ficar com a taça foi pro beleléu tão rápido quanto um gol da Alemanha. Entretanto, apesar dos pesares, temos muito que nos orgulhar do belíssimo evento que conseguimos sediar. Os que gritavam aos quatro cantos “imagina na Copa” ao falar sobre os problemas que o país enfrentava no pré-mundial – e eu entro nessa também – acabaram ficando caladinhos, sentados em frente às TVs, assistindo tudo ocorrer mais que tranquilamente.

Conseguimos mostrar aos estrangeiros muito mais desse lindíssimo e abençoado país, e sabe o melhor? Eles adoraram! Ficaram surpresos com as nossas cidades, com a nossa comida, com o carisma, simpatia e carinho do nosso povo. Se não vencemos em campo, fora dele demos um show.

Mas nada melhor do que deixar que os próprios estrangeiros falem sobre o que eles acharam da experiência de ter um contato tão direto com a vida no Brasil e com os brasileiros. Em matéria do G1, foi perguntado aos estrangeiros o que eles acharam de mais curioso e diferente daqui em relação aos países deles. As respostas são sensacionais e algumas, até hilárias.

Luka Jesih, da Eslovênia

Reprodução/G1
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– Os brasileiros falam alto, quase gritando, e muito rápido.

– Na Europa, tudo é mais calmo. No Brasil, quando as pessoas cantam o hino, elas choram, cantam alto e com muita emoção.

Richard Diaz, do Chile

Reprodução/G1
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– Fiquei surpreso de ver como é rápido fazer amigos aqui, tanto na favela quanto nos condomínios mais exclusivos.

– Percebi que os homens são muito machistas. Eles tratam as parceiras como empregadas deles, especialmente em relação às tarefas domésticas. (Puxão de orelha mais que válido!)

Adam Burns, David Bewick e Pete Johnston, da Inglaterra

Reprodução/G1
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– Achamos estranho ver que aqui vocês comem coração de galinha.

– Os brasileiros são muito vivos e cheios de energia. Vocês se mexem muito, estão sempre se mexendo.

– Vocês também sorriem muito.

Mohamed Moulkaf, da Argélia

Reprodução/G1
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– Na Argélia, não há mulheres que dirigem motos.

– Quase todas as lojas daqui parcelam as compras em várias vezes sem juros. Gostei disso. Dá para pagar o mesmo preço dividindo até em dez meses.

Lukas Bärtschi, da Suíça

Reprodução/G1
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– Foi ótimo ver todo mundo na rua usando roupas amarelas, desde uma senhora idosa com chapéu do Brasil até uma criança com a camisa da Seleção.

Ficamos surpresos de ver como tudo foi bem organizado. O ônibus para o estádio, as informações para o aeroporto, tudo funcionou muito bem.

– Muita gente se esforçava para falar inglês. Quando estive no Brasil antes, há seis anos, ninguém falava nem uma palavra.

– Foi muito especial ver que cada estádio servia a comida típica da região. E todas eram muito gostosas.

– As pessoas são todas alegres e recebem você de braços abertos.

Kyle Dreher, do Canadá

Reprodução/G1
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– Quando você conhece alguém, dá dois beijinhos na bochecha. Isso é muito diferente do aperto de mão que a gente dá no Canadá.

– No Brasil, as pessoas aproveitam mais a vida e o presente que no Canadá. Lá, todo mundo é muito focado em trabalho, dinheiro e status.

Elsa Saks, da Estônia

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– Estranhei o arroz com feijão. No início, pensei: “É sério isso?”. Mas acabei achando superdelicioso.

– Brasileiros jantam tarde. É normal comer às 22 horas.

– Os brasileiros não são bons em pontualidade.

Daniel Lane, da Inglaterra

Reprodução/G1
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– Os brasileiros muitas vezes usam roupas muito apertadas.

– As pessoas chegam atrasadas para tudo (xiii…)

– Vocês abraçam muito mais.

Joe Bauman, dos Estados Unidos

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– Quando cheguei aqui, me perguntava por que todo mundo colocava areia na comida. Depois provei e vi que tinha gosto de bacon. E finalmente comecei a colocar farofa em tudo. (risos, risos)

– Achei estranho ver que muitas famílias de classe média têm empregadas domésticas. Nos EUA, só os ricos têm. Fiquei um pouco desconfortável de ver que uma estranha ia fazer minha cama, lavar minha roupa ou preparar meu café da manhã.

– Os brasileiros adoram dar comida para as visitas. É a forma de eles cuidarem de você.

– Fiquei impressionado de saber que os adultos são obrigados a votar. Nos Estados Unidos, temos taxas vergonhosamente baixas de comparecimento nas eleições.

– Fiquei maravilhado com as belezas naturais. As montanhas, as praias, a vegetação, tudo é diferente de onde eu moro. Não podia acreditar que existisse um parque do tamanho do da Tijuca dentro de uma grande cidade como o Rio.

– Achei meio nojento ver que aqui jogam o papel higiênico na lixeira [e não no vaso sanitário]. Não fica um cheiro ruim?

– Aqui passam muitos programas de TV americanos, mas tudo da década de 1990. Achei engraçado ver que os brasileiros adoram o seriado “Friends”, que não vai ao ar nos EUA há mais de dez anos.

– As brasileiras parecem adorar os gringos. Estranho, né? Mas achei isso ótimo. Aliás, minha parte favorita do Brasil, com certeza, foram as brasileiras. Eu me apaixonei. Mais de uma vez. Certamente voltarei um dia ao Brasil para encontrar minha futura mulher.

– O coração e a alma deste país maravilhoso são os brasileiros. Eles queriam me mostrar tudo e se certificar de que eu tivesse uma boa experiência – e eu certamente tive!

Florent Garnerot, do Canadá

Reprodução/G1
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– Os brasileiros se encontram, bebem juntos e dividem a conta. No Canadá, cada um paga o que consome.

– Aqui os casais se beijam e demonstram afeto em público, o que não acontece no Canadá.

– Quando quero encontrar um amigo no Canadá, preciso planejar com pelo menos uma semana de antecedência. Eles precisam falar com suas mulheres, etc. No Brasil, isso é muito mais espontâneo.

George Woolley, dos EUA

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– As pessoas aplaudem o pôr do sol na praia do Rio. Isso nunca aconteceria nos Estados Unidos.

– Poder beber cerveja em público também é algo que não acontece nos EUA, exceto em lugares como Nova Orleans.

– O fato de que as pessoas são tão felizes por estarem vivas é algo muito diferente e palpável.

Gol dos brasileiros!

Via G1

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